Saiba mais sobre os Blocos Econômicos

Você sabe o que são Blocos Econômicos? Nós, com a ajuda da professora de Geografia Valéria Duarte, do Colégio UNITAU, iremos explicar o assunto e mostrar os principais blocos para a economia mundial.

“Blocos econômicos são a integração de países com interesses mútuos de crescimento econômico. Em alguns casos, há também a integração social dos lugares que compõem o bloco”, explica a professora. Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação desses blocos.

O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é certamente o bloco econômico do continente mais conhecido entre os brasileiros. Nosso país ao lado da Argentina, do Uruguai e do Paraguai são os fundadores. Após a queda de Fernando Lugo, então presidente paraguaio, este país foi suspenso do bloco e a entrada da Venezuela foi aprovada.

“O Mercosul atualmente é uma das áreas geoeconômicas mais importantes do mundo e um dos mercados emergentes com maior renda per capita”, destaca Valéria.

O NAFTA (Tratado Norte-americano de Livre Comércio) envolve os Estados Unidos, o Canadá e o México. Fundado em meados da década de 90, o NAFTA tem uma população de cerca de 460 milhões de habitantes.

A Unasul (União das Nações Sul-Americanas) tem como membros doze países da América do Sul, entre eles o Brasil. O tratado que criou a organização foi aprovado em 2008, durante uma reunião em Brasília.

A União Europeia é o bloco econômico mais avançado do planeta. Representa 20% do PIB e 7% da população mundial. Foi abolida a necessidade de passaporte para entrar nos estados membros, além de ter sido criada uma moeda comum, o Euro, adotado por muitos dos países da União Europeia.

“A criação dos blocos possibilitou a ampliação do mercado para muitos países, como o Brasil. No entanto, a medida produziu dentro dos próprios blocos uma divisão semelhante à divisão internacional do trabalho, na qual os países com mais tecnologia expandem suas indústrias dentro dos blocos, em detrimento das indústrias nacionais, que não conseguem competir igualmente”, finaliza.

 

Amanda Liberato

Copesa/UNITAU

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