O Brasil está em ritmo de crescimento. Obras em estádios, em aeroportos, infraestrutura para eventos esportivos, mineração, indústria do petróleo, investimentos em meios de transporte e o desenvolvimento do setor imobiliário contribuem para mudanças no cenário socioeconômico do país.
O Ensino Superior Brasileiro acompanha esse ritmo. O Ministério da Educação (MEC) registrou um aumento no número de alunos ingressantes nos cursos de Engenharia. Em 2006, foram 95 mil novos estudantes em Engenharia, o que corresponde a 5% do total. Cinco anos depois, eram 227 mil (10%).
Na UNITAU, a procura por graduações de Engenharia aumentou 58%, de outubro de 2012 a março de 2013. A Universidade oferece 13 cursos na área de Engenharia e Produção: Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Elétrica e Eletrônica, Engenharia Mecânica e Tecnologia em Petróleo e Gás, entre outros.
Irena Freitas é estudante do primeiro ano de Engenharia Civil na Universidade. A aluna decidiu investir na graduação ao perceber a demanda do mercado de trabalho. “Já tinha visto várias notícias de que estavam precisando de profissionais qualificados na área. Pretendo ser competente e trabalhar na profissão”, diz.
Segundo a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), até 2015, o Brasil vai precisar de 300 mil novos profissionais. A demanda é alta, mas a falta de qualificação impede que muitas das vagas sejam preenchidas. Cursos de idiomas, capacidade técnica e flexibilidade para adaptações com novas culturas, regras e normas são alguns dos requisitos necessários para conseguir um espaço no mercado.
“Um ponto para o qual os alunos não dão muita importância é o estudo de idiomas. Na Engenharia, o inglês já virou primeira língua. A fluência ajuda a ter uma colocação mais rápida no mercado e a conquistar os melhores salários, que chegam a ter valor inicial de R$ 5 mil”, afirma o Prof. Dr. Sérgio Luiz Lousada, do Departamento de Engenharia Civil da UNITAU.
Bruna Guarany
PRE/UNITAU
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