Alface, cebolinha, salsa, espinafre são alguns dos produtos comercializados pelos alunos do curso de Agronomia da Universidade de Taubaté (UNITAU). A iniciativa é uma das atividades do projeto Feirinha, viabilizado pela empresa Agrotau Júnior e que acontece semanalmente na Reitoria, no Campus do Bom Conselho e no estacionamento da Pró-reitoria de Economia e Finanças. A experiência é resultado da plantação feita pelos acadêmicos para as disciplinas de Olericultura e Estágio de Vivência IV 😀
“Nas aulas práticas, os estudantes elaboram um projeto completo de uma cultura hortícola, envolvendo a implantação do projeto e a análise dos custos”, explica a professora Alecsandra de Almeida, engenheira agrônoma responsável pelo projeto. Os produtos semeados durante as aulas, atualmente, são comercializados devido ao apoio recebido pela Feirinha da Empresa Júnior Agrotau e da Pró-reitoria de Economia e Finanças. “Antes da viabilização, assim que os produtos estavam no ponto de consumo, eles eram doados ou acabavam se perdendo. Isso dava aos alunos uma sensação de que a comercialização era algo impossível”, completa a professora.
“É gratificante ver os resultados do nosso trabalho, saber que os nossos produtos vão para a mesa de alguém e que as pessoas esperam pela Feirinha”, comenta Sabrina de Moura Martini, aluna do 4º ano de Agronomia. “A comercialização é parte do aprendizado e o preço simbólico que cobramos serve para cobrir as despesas com o plantio e a manutenção dos canteiros”, continua Sabrina.
No projeto, os alunos do 4º ano formam grupos, nos quais cada equipe fica responsável por um canteiro com plantios diferentes. Ao final do processo, os resultados obtidos são apresentados compondo a avaliação semestral. “A Feirinha é um grande motivador do processo de aprendizado, porque gera resultado imediato. O acadêmico vê o fruto do conhecimento adquirido na graduação ainda durante o curso e isso gera segurança profissional”, salienta a professora Alecsandra. “Além disso, assuntos usualmente teóricos, como a colheita, o preparo para o processo de comercialização e a negociação, tornam-se práticos e os acadêmicos podem conhecer, de fato, as diversas possibilidades do exercício profissional”, conclui a coordenadora do projeto.
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