Na Língua Portuguesa, existem várias expressões com pronúncia semelhante, o que acaba confundindo na hora de usá-las, não é mesmo? Exemplo disso são as diferenças entre os por que, porque, por quê, porquê, ou ainda quando usar o mas e o mais. A partir dessa semana, vamos te ajudar a entender melhor essas grafias e a esclarecer suas dúvidas.
Preparado? Então, pegue lápis, caneta e anote as nossas dicas! 😉
- Os porquês
Por que (separado sem acento): Usamos sempre no começo de perguntas ou quando puder ser substituído pela expressão: por “motivo” ou “razão” no meio da frase.
Exemplo: Por que você não estudou para a prova?
Maria quis saber por que recebeu uma nota ruim.
Porque (junto sem acento): É usado para responder a perguntas. Neste caso, é possível trocar o “porque” pelo “pois” sem alterar o sentido da frase.
Exemplo: Estudei, porque precisava.
Estudei, pois precisava.
Por quê (separado com acento): Usa-se no final de frases.
Exemplo: Sabemos que você não estudou para a prova, por quê?
Porquê (junto com acento): Usa-se no sentido de substantivo, dando sentido de “motivo”.
Exemplo: Se ele não estudou, teve um porquê (motivo).
Gostaria de entender o porquê (motivo) de você não ter estudado.
- Mas ou mais
Mas é sempre usado com a ideia de oposição, podendo ser substituído por “contudo, todavia, no entanto”.
Exemplo: Maria estudou muito para a prova, mas tirou uma nota ruim.
Mais é usado apenas para expressar quantidade, adição, intensidade. Nesse caso, o quando a dúvida persistir, você pode trocar o mais pelo menos.
Exemplo: Maria era a mais alta da turma.
Maria era a menos alta da turma.
Esses são só alguns exemplos. Semana que vem traremos outras dicas. Continue ligadíssimo no blog do SAV e bons estudos!
Nathália Dias
Copesa/ UNITAU
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