Conhecimento por meio da pesquisa

Uma forma importante de aprender é por meio da pesquisa. Na UNITAU, os alunos interessados em ampliar o conhecimento por meio de análises e estudos podem participar do Núcleo de Pesquisa e Estudos em Comunicação, o Nupec. Criado há 15 anos, o Nupec realiza atividades de documentação, análise e estudo sobre os meios de comunicação do Vale do Paraíba.

O jornalista e pesquisador Francisco de Assis participa do Nupec desde quando ainda era estudante do Departamento de Comunicação Social. Confira a entrevista:

BLOG – Como foi participar do Nupec?

Francisco – Comecei a participar das atividades do Nupec no segundo ano da graduação. Fui convidado pela Profa. Eliane Freire para elaborar um projeto de resgate da memória de jornalistas e radialistas de Taubaté, que depois de pronto tornou-se livro “Memórias da Mídia Taubateana”, em 2006.

BLOG – Há quanto tempo você participa do Nupec?

Francisco – Participo desde 2004. Três anos enquanto aluno de graduação, até 2006, e cinco anos como formado.

BLOG – No que o Nupec ajudou em sua formação?

Francisco – É fato que o papel dos cursos de graduação não é formar pesquisadores. Mas haver um espaço de produção intelectual ao alcance de graduandos possibilita a abertura do campo profissional para o caminho da investigação, que é tão importante quanto a atuação no mercado. Por isso, penso que o Nupec me ajudou a compreender que minha real vocação não estava no trabalho junto a veículos ou agências de comunicação. Meu melhor desempenho, sem dúvida, está no campo da investigação. É o que mais gosto de fazer.

BLOG – Você ajudou a escrever alguns livros. Quais foram? Como foi?

Francisco – Tenho cinco livros publicados. O primeiro deles, que já mencionei, é o “Memórias da Mídia Taubateana” com o teor das entrevistas coletadas por mim, em 2004, junto com profissionais da imprensa taubateana.

Os demais são livros organizados:

  •  “Comunicação, história e literatura: propostas interdisciplinares”
  •  “Jornalistas do Vale do Paraíba: experiência e memória”
  •  “Gêneros jornalísticos no Brasil”
  • “Valquírias Midiáticas”

 BLOG – Para você, como foi a experiência de lançar estes livros?

Francisco – Difícil descrever. Elas têm me oferecido, além de conhecimento aprofundado sobre os assuntos que abordam e de experiência em editoração, uma resposta para o meu trabalho enquanto pesquisador. Vez ou outra, encontro algum aluno ou outro pesquisador que me diz ter utilizado um de meus livros para suas pesquisas, quando não me surpreendo ao ver minha produção sendo citada em trabalhos diversos. Sinto-me gratificado. É como ver o fruto da semente que foi plantada.

 

 

 

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