Quero fazer História, e agora?

O historiador é um profissional capaz de ler a realidade e de atuar para sua transformação. Fazer História é também fazer a diferença nos rumos do país e, para fazer a diferença, é necessário conhecer e refletir sobre o processo histórico e sobre as formas e estratégias de ensinar a História e produzir conhecimento com a realização de pesquisas.

Fundado em 1957, o curso de História da Universidade de Taubaté (UNITAU) cumpre o seu papel na formação profissional dos estudantes, oferecendo uma base sólida e completa nas áreas de ensino, de pesquisa e de extensão. “Um bom profissional é aquele que soube aproveitar as oportunidades que lhe foram oferecidas e que sabe atuar e se posicionar de modo crítico e competente na profissão”, destaca a coordenadora do curso, Profa. Dra. Rachel Duarte Abdala.

Existem diversas parcerias que a Universidade firmou para o desenvolvimento dos projetos de extensão, como a com o Museu do Folclore de São José dos Campos, com a Prefeitura de Redenção da Serra e com a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de Taubaté, além de promover pesquisas de campo em cidades do Vale do Paraíba

O Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid) é outra parte fundamental que integra o curso, que engloba sete escolas parceiras e trinta e cinco bolsistas de graduação. “Esse é um número expressivo, e os projetos têm tido projeção nacional, com apresentações inclusive na TV Futura e em fóruns especializados da área de didática, como o Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (Endipe)”, ressalta a Profa. Dra. Rachel.

Mauro Martins Ferraz Nápoles, da turma de 1998, sempre quis cursar História e desde que entrou para a Universidade se engajou na docência. Logo no primeiro ano, começou a dar aulas e, no último semestre, já estava lecionando em cursinhos pré-vestibular e para o Ensino Médio.

Além de ex-aluno, Mauro também foi professor da Universidade entre 2000 e 2004. Ele ressalta que, mesmo não tendo mais uma relação profissional, ainda tem uma ligação muito forte com a UNITAU. “A Universidade me apresentou desde uma bibliografia fundamental até grandes professores. Tive contato com muita gente bacana. Foi o primeiro passo de tudo, como tudo começou”, conta. “Eu participei de preservação de patrimônio, fui monitor do curso de História, professor, então minha história é toda ligada à UNITAU”, conclui Mauro.

Entre os professores que mais o marcaram estão a Profa Maria Januária Vilela Santos e o Prof. Ciro Rezende. Mauro destaca a simplicidade e facilidade de lecionar do Prof. Ciro, em quem tenta se espelhar para ser um professor tão bom quanto nas salas de aula. “Ele era um doutor, um intelectual de mão cheia, qualificadíssimo e conseguia fazer tudo isso com uma habilidade enorme”, frisa.

Além de professor, Mauro também segue carreira como palestrante e autor de material didático, mas é nas salas de aula que se sente mais satisfeito. “Atualmente, eu me sinto professor, que é o que faz minha cabeça desde o começo. Eu gosto da convivência do dia a dia, de sentir o crescimento do aluno, então tudo isso acaba sendo muito estimulante”, finaliza.

Felipe Rodrigues

ACOM/UNITAU

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