Cada vez mais, cresce o número de notícias sobre desastres ambientais em todo o mundo, sejam eles terremotos, enchentes, vulcões, tsunamis, entre outros.
Segundo dados da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres, órgão ligado às Nações Unidas, e com base em informações do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres, em 2010, foram registrados mais de 300 grandes desastres naturais no planeta. Com isso, mais de 290 mil pessoas morreram em todo o mundo e os desastres custaram mais de US$ 100 bilhões.
Entre os mais recentes desastres ocorridos, estão o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão e que causaram a morte de mais de 14 mil pessoas e deixaram mais de 11 mil desaparecidos. Além disso, o desastre do Japão chamou a atenção pelo decorrente desastre nuclear na usina de Fukushima.
Em 1986, dezenas de pessoas morreram devido à explosão do reator quatro da usina de Chernobyl, pois o risco de contaminação se alastrou rapidamente, matando, inclusive, muitos soldados enviados para socorrer os cidadãos ucranianos. Este é considerado o pior acidente nuclear da história.
Dentro deste contexto global de catástrofes, o Brasil também vem sofrendo com os desastres ambientais. As enchentes deixaram de ser constantes apenas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e atingem também boa parte dos estados brasileiros.
PROTOCOLO DE KYOTO – Em 1997, surgia o Protocolo de Kyoto, que tinha o objetivo de estabelecer metas para a redução das emissões de gás carbônico e reduzir o efeito estufa causado por países industrializados. Os Estados Unidos, responsáveis por mais de 35% das emissões de gases, se negaram a participar do acordo. O Protocolo de Kyoto só foi implementado, de fato, em 2004 com a adesão da Rússia – segundo maior emissor de gases nocivos ao meio ambiente.
No mês passado, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre mudança climática, na Tailândia, porém o encontro terminou sem quaisquer garantias de que o período de vigência do Protocolo será ampliado, uma vez que ele expira no ano que vem.
*Por Patrícia Vilhena
Não perca, no final do mês, o nosso especial: “25 anos da catástrofe de Chernobyl: o que mudou?”
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