Quem pensa que a África é um grande campo verde habitado por girafas, leões e zebras já pode enxergar o país com outros olhos. Duas vezes maior que a França, a África do Sul tem hoje uma das produções industriais mais desenvolvidas – tudo graças às altas reservas de minérios encontrados no solo, como carvão, urânio, diamantes, manganês e ferro. Há espaço também para a produção agropecuária.
No topo dos destinos mais procurados pelos turistas, devido aos famosos safáris, a África do Sul apresenta cultura diversificada, fruto da miscigenação entre grupos tribais locais, índios, ingleses, holandeses e alemães. O rúgbi e o futebol são as principais paixões nacionais de uma população que chega a, aproximadamente, 50 milhões de pessoas.
Durante muito tempo, o apartheid, regime imposto pela colonização europeia (inglesa e holandesa) separou negros dos brancos. Negros tinham seus direitos sociais, políticos e econômicos negados, mas como toda nação tem seu líder, a África do Sul também teve o seu – Nelson Madalena.
Líder do movimento que defendia o fim da segregação, Mandela foi preso de 1964 a 1990 e, mesmo assim, coordenava as manifestações de liberdade dos sul-africanos. Com o aumento das pressões internacionais, o presidente da África do Sul, Frederik Klerk libertou Mandela e dissolveu o Congresso Nacional Africano. Em 1993, Mandela entrou para o rol das personalidades reverenciadas com o prêmio Nobel da Paz e, no ano seguinte, tornou-se o primeiro presidente negro do país.
A segregação deixou marcas, a diferença entre negros e brancos é notável ainda. Hoje, o sistema político adotado pela África é a república, Jacob Zuma foi eleito a presidente de forma democrática.
Com a escolha da África do Sul para sediar os jogos da Copa do Mundo, a nação recebeu vários incentivos, entre eles a melhora da infraestrutura urbana e a criação de muitas vagas de emprego.
(Por Maria Clara Carvalho)
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